Prova do IFPA 2010

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Poisé, dia 20/12 mais um dia muito doido,eu acordei cedinho com a cara enchada por que tinha chorado muito um dia antes,de medo,de nervosismo,de um monte de sensações ao mesmo tempo.Saí de casa do horário com minha mãe,andamos até a parada do ônibus,quando o ônibus veio eu lembrei de algo,o cartão de inscrição,e já era tarde,então minha mãe decidiu pagar um mototaxi para eu poder voltar em casa e pegar o cartão,o mototaxi me esperou e voltamos para a parada de ônibus,de lá pegamos uma vam até o castanheira,porém a Vam ia muuuuuuito devagar então minha mãe falou pro tio da vam que eu ia fazer prova,aí ele acelerou e chegamos rapidinho no castanheira,de lá pegamos o primeiro ônibus que vimos na frente,só que quando chegamos na Almirante Barroso estava um mega engarrafamento e o ônibus quase não andava,aí eu me desesperei e comecei a chorar muuuuuito dentro do ônibus a minha mãe me dizia pra acalmar mas nada dava jeito,eu chorava,chorava,chorava,rezava,rezava,rezava até que um senhor que estava dentro do ônibus disse a minha mãe que tinha gente correndo nas calçadas,e provavelmente era pra fazer a prova,minha mãe imediatamente perguntou se eu não queria descer do ônibus e andar pro cefet,com o desespero que eu estava na hora eu topei,descemos do ônibus,atravessamos a Almirante Barroso,pulamos a ciclovia e corremos,corremos e corremos até chegar ao canto da Júlio Cesár,todo mundo que estava nos carros e ônibus olhavam pra mim,mas eu não estava nem ligando só queria chegar a tempo pra fazer a prova.Quando chegamos ao canto da Júlio Cesár o engarrafamento já tinha acabado,pegamos um micro-ônibus que acelerou e nos deixou bem na frente ao cefet.Quando íamos subir a passarela para podermos chegar ao Souza Franco,uma galera grita de lá de cima:É POR LÁ,É POR LÁ,e apontavam para o portão do cefet,aí quando eu olhei pro portão tinha uma multidão gritando e apontando para o portão dizendo:É POR LÁ,É POR LÁ,e apontavam para o portão,nessa hora eu começei a chorar mais ainda e dizia:Gente a minha prova é no Souza Franco,aí o pessoal dizia:COORRE SENÃO TU NÃO FAZ TUA PROVA.E eu prontamente corri até portão do cefet,chegando lá eu expliquei minha situação e na hora que eu entrei todo mundo aplaudiu,eu entrei,uma moça muito educada me levou a uma sala,e lá eu fiz minha prova,no início eu estava super nervosa,mas o tempo foi passando e eu fui me acalmando,quando terminei a prova,lá estava minha mãe,olhando pra mim e sorrindo,e nada no mundo pagaria aquilo,o que ela fez por mim naquele dia foi incrível,ela esteve comigo o tempo todo,até pagar o mico de correr ela pagou,nem interessa mais se eu vou passar,o importante é que graças a Deus e a minha mãe eu pelo menos consegui tentar,e foi o melhor que eu fiz,e Deus sabe que foi.

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