Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatás.
Tava numa murrinha mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui.
Cheguei tarde, só tinha peixe dispré. O maninho que tava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde. O gala- seca espirrou em cima do tamatá do moço que tinha acabado de comprar e no meu também.
Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiii, porcaria! Não é potoca não.
O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo!
Saí dalí e fui comer uma unha.Escolhi uma porruda! Égua, quase levei o farelo depois.Me deu um piriri. Também...parece leso, comprar unha no veropa. Comprei uns mexilhões, um cupu e um pirarucu muito fiiiiiiiiiiirme, mas um pouco pitiú.
Fui pra parada esperar o busão, lá tinha duas piipira varejeira fazendo graça.
Eu pensando com meus botões...ÊEEEE, ela já quer...Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...Fiquei na roça, levei o farelo. O Sacrabala veio cheio e ainda começou a cair um toró, égua-muleke-tédoidé, pense num bonde lotado! Eu disse: Éguaaaaaaa, voibora logo.
No Sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha. Uma velha estava quase despombalecendo.Daí o velho que tava com ela gritava: Arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado.O menino falou: Humm tá cheiroso...nem a pau eu arredo o pé daqui!
Só sendo paraense pra entender o texto. » Permalink
Postado por Larissa Rocha | sexta-feira, 4 de março de 2011
Postado por Larissa Rocha | sexta-feira, 4 de março de 2011
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